quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

domingo, 30 de agosto de 2009

Surpreender-se é sentir-se vivo!

Ontem me aconteceu algo que mecheu muito com minhas bases. Algo que me fez passar um domingo inteiro pensando nisso. E aí eu me perguntei: Mas isso é necessariamente ruim?
A gente não conhece muita coisa. E quando começa a conhecer, as vezes achamos ruim, as vezes achamos bom. Mas o certo é que isso sempre será sinal de vitalidade! Quer dizer que você ainda está predisposto à conhecer novas coisas, e com isso crescer.
A pessoa que acha que tem muita experiência de vida está aos poucos fechando seus pensamentos em seu mundo, o que não é algo saudavel. Só sabemos o que sabemos, e consequentementen mudamos a nós mesmos, porque temos os outros para nos espelharmos. E só saberemos se os fatos que nos rodeiam são coerentes a partir do momento que conhecermos novos fatos relativos à isso.
Por isso, não tenho medo, nem me desanimo com as coisas que acontecem. Aprendo com elas, refletindo-as e colocando-as em seus dividos niveis de princípios e moral.

domingo, 9 de agosto de 2009

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Boa solidão!

Solidão: s. f. Retiro; lugar solitário; isolamento.

Para onde quer que eu fale, as pessoas insistem em dizer que a solidão é algo ruim. Parece até que ela é uma telefonista do IML: só liga pra você nos momentos ruins.

Mas eu enxergo diferente. A solidão não é meramente a carência por alguém. Ela é um momento. Tudo depende de quanto tempo se vive de como encarar esse sentimento (e a todos os outros). Quando encarada como o mal pós relacionamento, ela realmente pode consumir uma pessoa à pontos extremos. Perde-se o gosto e a racionalidade completa, transformando a pessoa numa fonte de lamúrias e tristeza. A vontade de qualquer coisa se vai, e o que resta é um mundo ingrato onde não nos encaixamos mais.

Mas quando encarada como um instante de reflexão livre, percebe-se a solidão como parte essencial da vida. Quando em minhas fases solitárias, procuro pensar o porque das coisas, como tudo aconteceu e quais serão os rumos daqui pra frente. Longe de querer servir de auto-ajuda (até mesmo porque eu não sou lá das pessoas mais indicadas), quero dizer que consigo transformar um momento de angustia e sofrimento em um momento produtivo e até mesmo prazeroso. Chega a ser engraçado a dependência que nos é incutida em nossa criação. A pessoa que não vive o tempo inteira acompanhada, rodeada de amigos ou algo assim é taxada de anti-social. Não querer se agrupar o tempo inteiro parece contra a convenção humana, ou contra o animal político de Aristóteles.

Ter uma rede de amigos, alguém para nos ajudar, uma pessoa especial, irmãos de verdade é muito bom, e necessário. Mas não significa que se isolar de tempos em tempos seja algo ruim. Em moderação, tudo se vai bem. É necessário apenas sentir em que momentos ser apenas um é construtivo ou não.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Mais uma reflexão sobre a vida (?).

Volto a escrever de novo. E é claro que é para refletir, mais uma vez. E como mandam os clichês, sobre a vida.
Um vai vem estranho. Doce é sentir o sangue fluir quando a gente pensa que sabe sobre alguma coisa, e não sabe de nada. Quando acha que tudo é daquela forma, e vem algo para desestruturar nossas bases.
Meu caso foi mais ou menos assim: nunca achei que alguém poderia se apaixonar por mim. Já estava até acostumado com a idéia de ser um amigão, um broder e um companheiro de muitas. Mas daí, do nada, aparece aquele lance. Lutei de todas as formas para tentar achar em que momento aquilo estava errado, mas não estava. E lá estava eu quebrando a cara sobre como a vida pode me pregar peças: mesmo sendo uma pessoa fria e racional, alguém totalmente passional se declarava por mim.
E isso me fez refletir. Sim, todos tem o seu lugar ao sol. Mesmo sendo o que somos, sempre tem alguém em algum lugar para dizer “eu gosto de você”. Me lembrei daquela música do Zeca Baleiro, que dizia “no mundo, tem alguém que diz, que tanto te amo, que muito te ama”.
Entretanto, quase que com a mesma velocidade, aprendi novamente que, apesar das coisas serem assim, elas também podem não ser. Tomei um susto e me peguei desprevenido quando, ao me entregar, mesmo que de forma demorada, o lance foi assim, embora. Que não podíamos correr a chance de viver algo intenso, pois haviam machucados do passado dos quais eu nem tinha noção.
Assim, meu eu romântico voltou a se calar, e deu espaço para o velho frio e racional, que voltava dizendo “eu sabia, nem tudo são rosas”. Ah, se minha vida fosse um livro, seria daqueles romances chatos, cheio de melancolias já vistas em algum filme antigo.