domingo, 30 de agosto de 2009

Surpreender-se é sentir-se vivo!

Ontem me aconteceu algo que mecheu muito com minhas bases. Algo que me fez passar um domingo inteiro pensando nisso. E aí eu me perguntei: Mas isso é necessariamente ruim?
A gente não conhece muita coisa. E quando começa a conhecer, as vezes achamos ruim, as vezes achamos bom. Mas o certo é que isso sempre será sinal de vitalidade! Quer dizer que você ainda está predisposto à conhecer novas coisas, e com isso crescer.
A pessoa que acha que tem muita experiência de vida está aos poucos fechando seus pensamentos em seu mundo, o que não é algo saudavel. Só sabemos o que sabemos, e consequentementen mudamos a nós mesmos, porque temos os outros para nos espelharmos. E só saberemos se os fatos que nos rodeiam são coerentes a partir do momento que conhecermos novos fatos relativos à isso.
Por isso, não tenho medo, nem me desanimo com as coisas que acontecem. Aprendo com elas, refletindo-as e colocando-as em seus dividos niveis de princípios e moral.

domingo, 9 de agosto de 2009

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Boa solidão!

Solidão: s. f. Retiro; lugar solitário; isolamento.

Para onde quer que eu fale, as pessoas insistem em dizer que a solidão é algo ruim. Parece até que ela é uma telefonista do IML: só liga pra você nos momentos ruins.

Mas eu enxergo diferente. A solidão não é meramente a carência por alguém. Ela é um momento. Tudo depende de quanto tempo se vive de como encarar esse sentimento (e a todos os outros). Quando encarada como o mal pós relacionamento, ela realmente pode consumir uma pessoa à pontos extremos. Perde-se o gosto e a racionalidade completa, transformando a pessoa numa fonte de lamúrias e tristeza. A vontade de qualquer coisa se vai, e o que resta é um mundo ingrato onde não nos encaixamos mais.

Mas quando encarada como um instante de reflexão livre, percebe-se a solidão como parte essencial da vida. Quando em minhas fases solitárias, procuro pensar o porque das coisas, como tudo aconteceu e quais serão os rumos daqui pra frente. Longe de querer servir de auto-ajuda (até mesmo porque eu não sou lá das pessoas mais indicadas), quero dizer que consigo transformar um momento de angustia e sofrimento em um momento produtivo e até mesmo prazeroso. Chega a ser engraçado a dependência que nos é incutida em nossa criação. A pessoa que não vive o tempo inteira acompanhada, rodeada de amigos ou algo assim é taxada de anti-social. Não querer se agrupar o tempo inteiro parece contra a convenção humana, ou contra o animal político de Aristóteles.

Ter uma rede de amigos, alguém para nos ajudar, uma pessoa especial, irmãos de verdade é muito bom, e necessário. Mas não significa que se isolar de tempos em tempos seja algo ruim. Em moderação, tudo se vai bem. É necessário apenas sentir em que momentos ser apenas um é construtivo ou não.